Serafins enviados em missões na Terra
Ao ler as Sagradas Escrituras, constatamos fatos admiráveis a respeito de anjos em favor dos homens. Por exemplo, um anjo lutou com Jacó a noite toda, e não pôde prevalecer contra ele (Gen. 32, 22-25); outro desceu do Céu para despertar e animar o profeta Elias e dar-lhe de comer (I Reis 19, 5-8). Para defender o povo escolhido, o anjo do Senhor apareceu no campo dos assírios e feriu 185 mil homens; no dia seguinte pela manhã só havia cadáveres (II Reis, 19,35). E ainda outro levou o profeta Habacuc pelos cabelos até Babilônia, para dar de comer ao profeta Daniel na cova dos leões (Dan. 32-35), e fechou a boca dos animais famintos para que não despedaçassem esse Profeta (Id. 6, 21). Foi também um anjo que, depois de ter levado o diácono Felipe para batizar o eunuco etíope de Candace, Rainha da Etiópia, levou-o depois pelos ares até a cidade de Azoto (Atos 8, 26-40).
São Paulo diz que todos os soberanos espíritos angélicos são ministros do Senhor, enviados para o bem dos que hão de herdar a salvação e a bem-aventurança eterna. E afirma o real profeta: “Bendizei ao Senhor, vós todos os seus anjos, fortes e poderosos, que executais as suas ordens e obedeceis as suas palavras” (Sl 102, 20).
Entretanto, segundo teólogos e doutores, os anjos dos três primeiros Coros comumente não são enviados aos homens. Somente em algumas ocasiões muito importantes podem vir até nós, visando nosso bem. Assim, São Gabriel Arcanjo, que disse de si mesmo que era um dos que “assistiam diante do trono de Deus” (isto é, segundo alguns, um Serafim), “desde o primeiro ano de Dario medo, estava junto dele para o sustentar e fortificar” (Dan. 11, 1). Foi enviado também ao sacerdote Zacarias para anunciar-lhe o nascimento do Precursor, e à Virgem Santíssima para pedir-lhe o consentimento para a Encarnação do Verbo de Deus. São Rafael, que também disse de si que era “um dos sete (espíritos principais) que assistimos diante do Senhor” (Tob. 12, 15), portanto, também seria um Serafim, foi escolhido para guiar Tobias. E, de São Miguel, é dito também, no livro de Daniel (10, 13), que é “um dos primeiros príncipes” (da Corte Celeste). E acrescenta que foi incumbido de ser protetor do povo hebreu. São Miguel também, segundo São João, “guerreou contra o dragão”. Na era da Redenção, ele é o anjo tutelar da Santa Igreja.
Ao ler as Sagradas Escrituras, constatamos fatos admiráveis a respeito de anjos em favor dos homens. Por exemplo, um anjo lutou com Jacó a noite toda, e não pôde prevalecer contra ele (Gen. 32, 22-25); outro desceu do Céu para despertar e animar o profeta Elias e dar-lhe de comer (I Reis 19, 5-8). Para defender o povo escolhido, o anjo do Senhor apareceu no campo dos assírios e feriu 185 mil homens; no dia seguinte pela manhã só havia cadáveres (II Reis, 19,35). E ainda outro levou o profeta Habacuc pelos cabelos até Babilônia, para dar de comer ao profeta Daniel na cova dos leões (Dan. 32-35), e fechou a boca dos animais famintos para que não despedaçassem esse Profeta (Id. 6, 21). Foi também um anjo que, depois de ter levado o diácono Felipe para batizar o eunuco etíope de Candace, Rainha da Etiópia, levou-o depois pelos ares até a cidade de Azoto (Atos 8, 26-40).
São Paulo diz que todos os soberanos espíritos angélicos são ministros do Senhor, enviados para o bem dos que hão de herdar a salvação e a bem-aventurança eterna. E afirma o real profeta: “Bendizei ao Senhor, vós todos os seus anjos, fortes e poderosos, que executais as suas ordens e obedeceis as suas palavras” (Sl 102, 20).
Entretanto, segundo teólogos e doutores, os anjos dos três primeiros Coros comumente não são enviados aos homens. Somente em algumas ocasiões muito importantes podem vir até nós, visando nosso bem. Assim, São Gabriel Arcanjo, que disse de si mesmo que era um dos que “assistiam diante do trono de Deus” (isto é, segundo alguns, um Serafim), “desde o primeiro ano de Dario medo, estava junto dele para o sustentar e fortificar” (Dan. 11, 1). Foi enviado também ao sacerdote Zacarias para anunciar-lhe o nascimento do Precursor, e à Virgem Santíssima para pedir-lhe o consentimento para a Encarnação do Verbo de Deus. São Rafael, que também disse de si que era “um dos sete (espíritos principais) que assistimos diante do Senhor” (Tob. 12, 15), portanto, também seria um Serafim, foi escolhido para guiar Tobias. E, de São Miguel, é dito também, no livro de Daniel (10, 13), que é “um dos primeiros príncipes” (da Corte Celeste). E acrescenta que foi incumbido de ser protetor do povo hebreu. São Miguel também, segundo São João, “guerreou contra o dragão”. Na era da Redenção, ele é o anjo tutelar da Santa Igreja.
Foi um Serafim quem purificou os lábios de Isaías com um carvão ardente, antes que ele começasse a pregar (Is 6, 6). Por outro lado, foi um querubim o anjo enviado ao Profeta Ezequiel sob a aparência de uma figura misteriosa (Ez 1, 4-28).
(Escrito por Plínio Maria Solimeo
Revista Catolicismo – Setembro de 2005)
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