A que fim destinamos este Blog

Desde quando somos concebidos, Deus designa um Anjo Custódio para nos proteger e acompanhar durante toda a nossa vida. Quando morremos, é nosso Anjo da Guarda que nos leva ao Céu, e somente lá termina sua missão. Infelismente, no estado moral lastimável em que se encontra o homem de hoje, a fé muitas vezes é misturada com superstição. Essa mistura supersticiosa pode ser por ignorância ou mesmo por maldade (pelos inimigos da Igreja) que não podendo "destruir" as coisas de Deus, inventam e deturpam a realidade admirável dos Anjos: inventam "a hora em que o anjo ouve sua prece", difundem ou mesmo desenham e esculpem imagens de anjos com fisionomias estranhas ou misteriosas. Em época de decadência moral os anjos sempre foram perseguidos: Nas cidades de Sodoma e Gomorra quando dois Anjos foram avisar Lot que saísse com sua família por que o Senhor iria destruír aquelas cidades, os habitantes queriam adentrar na casa de Lot para fazer mal aos Anjos (Gênesis 19, 5-8), tal o vício do pecado naquela região.

Mas nós Católicos devemos separar o "joio do trigo" e devemos repudiar as distorções supersticiosas sobre os anjos e nos afastar das estampas e imagens de anjos estranhas à nossa fé.

Por isso convido a TODOS: CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS a venerarem verdadeiramente o seu anjo da guarda, não com superstição, mas como ensina a Santa Doutrina Católica Apostólica Romana.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O Grande Valor da Mulher Católica

Na antiguidade os povos bárbaros desprezavam as crianças doentes e os velhos, pois não serviam para a guerra. Muitos bárbaros simplesmente “eliminavam” os crianças defeituosas e os velhos.

Com o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo e a divulgação do cristianismo, muitos bárbaros se converteram e a Europa se tornou Cristã. Baseados no mandamento do Senhor: “Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito” (São Mateus, 5, 48), os homens convertidos buscaram a perfeição. Dessa perfeição nasceu a Idade Média.

O Papa Leão XIII, na encíclica Immortale Dei, nos ensina: “Tempo houve em que a filosofia do Evangelho governava os Estados. Nessa época, a influência da sabedoria cristã e a sua virtude divina penetravam as leis, as instituições, os costumes dos povos, todas as categorias e todas as relações da sociedade civil. Então a Religião instituída por Jesus Cristo, solidamente estabelecida no grau de dignidade que lhe é devido, em toda parte era florescente, graças ao favor dos príncipes e à proteção legítima dos Magistrados. Então o Sacerdócio e o Império estavam ligados entre si por uma feliz concórdia e pela permuta amistosa de bons ofícios. Organizada assim, a sociedade civil deu frutos superiores a toda expectativa, cuja memória subsiste e subsistirá, consignada como está em inúmeros documentos que artifício algum dos adversários poderá corromper ou obscurecer”.

Posteriormente com a decadência da Idade Média, os costumes foram relaxando. Muitas pessoas atacam a Idade Média, com base nos fatos da “baixa Idade Média”, quando esta já estava decadente, e se esquecem da época áurea onde a sociedade civil era criadora de Santos. A mulher na Idade Média, ocupava um papel importantíssimo. Regine de Pernoud, em seu livro “A Mulher nos Tempos das Cruzadas” descreve o quanto as mulheres ocupavam um lugar de muita importância. Haja visto Santa Hildegard, por exemplo, que era conselheira de Reis e até do próprio Papa.

Depois da Idade Média houve o renascimento. Cabe analisar aqui o que é Renascimento. Re-nascimento é nascer de novo. O que então renasceu e que estava “morto”? O paganismo da antiguidade. Então, em rápida analise, o renascimento é o surgimento do paganismo novamente. Os costumes pagãos estavam voltando, na arquitetura, nas pinturas e nos costumes. Deus não era tão importante como na Alta Idade Média, mas o centro das atenções era o próprio homem, daí o surgimento do Humanismo.

A escravidão tão praticada na antiguidade, e abolida na Idade Média entre os povos cristãos, re-nasceu com o Renascimento. No Brasil, introduziu-se a escravidão na época do Renascimento. Assim, imagens de deuses pagãos tornaram-se comum, bem como as pinturas. Com essa nova mentalidade, a mulher voltou a ter um papel secundário na sociedade.
Quando alguém diz generalizadamente: “Antigamente a mulher não tinha valor...”, normalmente diz sem conhecimento de causa, pois na Idade Média a mulher tinha valor e muito. Algumas delas ocuparam até cargos de alta importância como Abadessas de grandes mosteiros. A mulher católica era sempre muito respeitada e contribuia muito com a sociedade civil medieval.
No entanto não pode ser generalizado. Quando se diz que a “mulher não tinha valor no passado” deve-se dizer que isso ocorreu na antiguidade ou no Renascimento, ou ainda nas épocas onde a civilização cristã já estava corrompida. E mesmo há algumas décadas atrás, por que a mentalidade das pessoas tinham forte influencia renascentista.

No entanto é bom dizer que FOI SANTA HILDEGARD (uma Santa Alemã) quem escreveu o primeiro Tratado de Medicina, cuja obra se estuda até nossos dias, tal a sabedoria com o qual foi escrita.
Assim é o ser humano: Quanto mais se aproxima de Deus, mais seus frutos são bons. Quanto mais se afasta de Deus, mais próximo do paganismo e dos costumes pagãos ele fica.

Um comentário:

  1. Que interessante. Uma mulher de fé e de obras, então, foi a Santa Hildegard. Sabedoria e ciência. Que maravilha!! Obrigada pela partilha Catina!! Um beijo no seu coração, bom dia :)

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