A que fim destinamos este Blog

Desde quando somos concebidos, Deus designa um Anjo Custódio para nos proteger e acompanhar durante toda a nossa vida. Quando morremos, é nosso Anjo da Guarda que nos leva ao Céu, e somente lá termina sua missão. Infelismente, no estado moral lastimável em que se encontra o homem de hoje, a fé muitas vezes é misturada com superstição. Essa mistura supersticiosa pode ser por ignorância ou mesmo por maldade (pelos inimigos da Igreja) que não podendo "destruir" as coisas de Deus, inventam e deturpam a realidade admirável dos Anjos: inventam "a hora em que o anjo ouve sua prece", difundem ou mesmo desenham e esculpem imagens de anjos com fisionomias estranhas ou misteriosas. Em época de decadência moral os anjos sempre foram perseguidos: Nas cidades de Sodoma e Gomorra quando dois Anjos foram avisar Lot que saísse com sua família por que o Senhor iria destruír aquelas cidades, os habitantes queriam adentrar na casa de Lot para fazer mal aos Anjos (Gênesis 19, 5-8), tal o vício do pecado naquela região.

Mas nós Católicos devemos separar o "joio do trigo" e devemos repudiar as distorções supersticiosas sobre os anjos e nos afastar das estampas e imagens de anjos estranhas à nossa fé.

Por isso convido a TODOS: CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS a venerarem verdadeiramente o seu anjo da guarda, não com superstição, mas como ensina a Santa Doutrina Católica Apostólica Romana.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Os Anjos - Parte 2


Considerando os anjos dos três primeiros Coros angélicos, os do primeiro, os serafins (do grego “séraph”, abrasar, queimar, consumir), excedem os anjos dos demais Coros no fervor de sua caridade. Os querubins (do hebreu “chérub”, que São Jerônimo e Santo Agostinho interpretam como “plenitude de sabedoria e ciência”) excedem os dos Coros inferiores na plenitude de sua ciência. No terceiro Coro da primeira hierarquia temos ainda os tronos, chamados algumas vezes de sedes Dei, sedes do Todo Poderoso, que excedem os dos demais Coros inferiores no ver a Deus e, com mais perfeição, na compreensão da razão de suas divinas obras.

Os anjos dos três Coros seguintes estão mais relacionados com a conduta geral do universo. Aqueles que distribuem aos anjos inferiores suas funções e seus ministérios são chamados Dominações. Os que executam as grandes ações que dizem respeito ao governo universal do mundo e da Igreja, e que operam para isso prodígios e milagres extraordinários, são chamados Virtudes. Aqueles que mantêm nas criaturas a ordem desejada pela divina Providência e impedem eficazmente que esta seja perturbada pelos esforços dos demônios e de qualquer outra causa maligna, são chamadas Potestades.

Enfim, os anjos dos três Coros inferiores são os que mantêm relação com a conduta particular dos Estados e das pessoas, que presidem os países, as províncias e as dioceses. Os Principados são os que têm uma intendência mais estendida e mais universal. Os que são enviados por Deus para executar tarefas de maior importância e levam as mensagens mais consideráveis são chamados Arcanjos. Finalmente, os que têm como missão a guarda de cada homem em particular, para o desviar do mal e o encaminhar ao bem, defendê-lo contra seus inimigos visíveis e invisíveis e conduzi-lo à salvação, são chamados anjos, “pela apropriação que lhes foi feita em particular do nome comum a todos os espíritos celestes”.

(Escrito por Plínio Maria Solimeo
Revista Catolicismo – Setembro de 2005)

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